sexta-feira, 21 de junho de 2013

As Faces de Bélmez



Em uma manhã quente do mês de agosto de 1971, na aldeia de Bélmez, próximo a Córdoba, na Espanha, estavam sentados na cozinha de sua casa uma senhora já idosa e seu neto. A criança ficou entretida em uma nova e divertida brincadeira, que aterrorizou a vó: o neto descobriu a existência da figura de um rosto humano na parede de tijolos; um rosto com expressão triste e angustiada.
O dono da casa decidiu arrancar os tijolos, e depois substituiu totalmente por cimento. Totalmente em vão, passadas umas três semanas, um novo rosto começou a surgir na parede. Desta vez, os traços estavam bem mais definidos.

Autoridades locais mandaram remover uma parte do andar, onde as figuras apareceram, e isso acabou dando início à uma investigação oficial a respeito do caso. As escavações no local revelaram a existência de ruínas de um antigo cemitério. Uma série de figuras acabou por aparecer, e a cozinha toda foi fechada e lacrada.

Porém, a face de uma outra mulher apareceu em outro cômodo da residência. No período em que as figuras estavam aparecendo pela casa toda, vários cientistas espanhóis e estrangeiros estiveram no local, sendo que ninguém chegou a alguma conclusão coerente em relação a esses eventos.
Um desses investigadores instalou no local microfones dotados de alta sensibilidade. O resultado aumentou a perplexidade dos cientistas. Os microfones captaram sons, não audíveis pelo ouvido humano. Eram vozes masculinas e femininas, gemidos dramáticos, que diferiam, foneticamente, da língua espanhola atual. Alguns cientistas cogitaram a hipótese de o fenômeno ser relacionado ao pampsiquismo, em consequência de práticas ocultistas que poderiam ter sido realizadas no local durante a idade média, ou por conta de algum evento trágico que teria acontecido no local.

Não adiantava destruir ou reconstruir a lareira, pois as faces sempre voltavam. Por 30 anos, as faces foram visitadas por cientistas, pesquisadores e inúmeras TVs. Muitos acreditavam que as faces eram falsas e que tinham sido pintadas.

Um exame minucioso mostrou que as faces estavam no cimento e não pintadas na superfície. Isso foi o bastante para ajudar a provar que as faces eram realmente um fenômeno sobrenatural.




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